domingo, 28 de setembro de 2008
é só isso...
Racionalidade.
Pensamento positivo.
Escolhas.
Sem expectativas.
Entendimento.
Compreensão.
Sossego.
Consideração.
Esquecimento.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Ser sem ser pra sempre
Sinceramente, não me peça para ser quem não sou.
"Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre.
Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração.
Não me façam ser quem não sou.
Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente.
Não sei amar pela metade.
Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre. "
Clarice Lispector
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Coragem
"O homem nasceu para aprender, aprender tanto quanto a vida permita.
Cada dia aprendo um pouco mais da vida. Sei, agora, que o labirinto também está andando, avançando, evoluindo.
Todo fim é exato. O que a gente tem de aprender é, a cada instante, afinar-se como uma linhazinha, para caber passar no furo de agulha, que cada momento exige. Mas não pode ser analiticamente.
Como nas histórias de fadas, temos de achar e conservar o contato com o gênio que faz tudo isso para a gente.
A gente só aprende bem, aquilo que não entende. E o que não existe de se ver, tem força demais, em certas ocasiões.
O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim. Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa. Sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo - a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria e mais alegre ainda, no meio da tristeza.
Tudo tem seus mistérios. Tudo o que já foi, é o começo do que vai vir. Quem quer aprender aprende. As coisas influentes da vida chegam assim: Sorrateiras. Ladroalmente.
Eu quase que nada sei. Mas desconfio de muita coisa. Quem desconfia fica sábio.
O sábio fia-se menos na solércia e ciências humanas que das operações do Tao. Muito junto do braseiro, que há gente às vezes que não se aquece direito, mas corre o risco de sapecar a roupa. Eu gosto do amarelo.
Separação inexiste, se há força de Amor e Fé. Sentir saudades é trazer, mais perto ainda, tudo aquilo que a gente pensa perdido.
Pessoalmente, penso que chega um momento na vida da gente, em que o único dever é lutar ferozmente para introduzir, no tempo de cada dia, o máximo de "eternidade". Rezo, escrevo, amo, cumpro, suporto, vivo - mas só me interessando pela eternidade.
Quando aprecio como fruidor uma obra de arte, sinto que isso é para que algo em mim se transforme.
Quando faço arte, é para que se transforme algo em mim, para que o espírito cresça. Tudo é mistério. Tudo é e não é. Ou: às vezes é, às vezes não é. Todos os meus livros só dizem isso.
À parte o que o Cristo nos ensina, só há meias verdades.
Por isso, procuro cada vez mais guiar-me pela intuição, e não pela inteligência reflexiva.
Graças a Deus, tudo é mistério. E no fim a gente esbarra é em Deus. "
João Guimarães Rosa
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Jeitos diferentes paar a coisa simples
Diferentes? Defina diferentes. Gostos? Jeito de ver a vida? Planos para o futuro? Existem casais que são opostos completos e ficaram juntos 75 anos (e felizes - importante citar). Justamente por serem diferentes, aprenderam um com o outro. O mundo cresceu no meio das diferenças. Quem gosta de verdade quer tentar. Não tem nada assim tão fácil nesta vida mesmo.
Não quero correr o risco de perder a nossa amizade
A partir do momento em que se começa a gostar de você a amizade - deste jeito - já era.
Você precisa de alguém mais legal do que eu - O problema sou eu, não você.
Tá bom. É até bacana isto de jogar a culpa em você para que o outro não me sinta tão mal. Mas aí o outro pode cair naquela história sem fim de tentar ajudar você, de ser sua amigo até que você fique melhor e tal… Sabe como? A esperança é a última que morre. Então, ACABE COM AS AS ESPERANÇAS! É MELHOR;
Nossos caminhos tomaram rumos diferentes.
Peraí, peraí… Você está mudando de país? De planeta? Você não gosta mais de mulher? Que caminho é este onde a gente nunca se encontra? Não tem ônibus pra lá? Nem um banquinho de praça pra gente se encontrar na hora da merenda? Meu Deus, pra onde você está indo? Pro inferno? Ah, tá. Tudo bem, mas existe uma desculpa melhor para “não gosto mais de você”.
MEu momento é ficar sozinho. Minha decisão é não querer te ver.
Tá bom. (Esta não merece nem comentários, afinal de contas quer ficar sozinho, certo? Então o negócio é fazer a vontade dele o mais rápido possível)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Eu vou
Madona
domingo, 14 de setembro de 2008
O alívio de respirar de novo
Pro dia de hoje... Martha Medeiros e sua "resistência à frustração".
Realmente é preciso contar até 20 e pronto. Começar a respirar de novo.
"Quando eu era pequena, fazia uma brincadeira na piscina que até hoje as crianças fazem: tapar o nariz e a boca e ficar embaixo d'água, contando os segundos pra ver quem consegue ficar mais tempo sem respirar. É bem verdade que a gente não precisa de uma piscina para fazer este teste, pode fazer neste mesmo instante aonde quer que esteja, mas éramos crianças, éramos imaginativos, éramos mergulhadores em alto-mar.
Testar nossa resistência é uma maneira de avaliar o quanto estamos preparados para as adversidades. Serão poucas as vezes na vida que teremos que passar um tempo sem respirar, oxalá nenhuma. Mas serão muitas as vezes em que teremos que testar nossa resistência à frustração .
Um... dois... três... quatro... serão mais do que segundos, mais do que minutos ou horas trancando a respiração, lutando para não explodir. Algumas frustrações levam dias ou meses para serem elaboradas dentro da gente. As coisas quase nunca saem como a gente planejou, há sempre o elemento surpresa, que desencaminha nossos sonhos. É preciso ter muito pulmão para respirar fundo e muita cabeça fria para não botar tudo a perder.
A gente manda um e-mail amoroso e extenso e recebe uma resposta fria e lacônica. A gente organiza uma festa na nossa casa e só aparecem três gatos pingados. A gente combina de ir para a praia no feriadão e pinta, de última hora, um plantão no trabalho. A gente economiza anos para comprar um carro e quando está com o dinheiro na mão, tem que emprestá-lo para alguém que ficou repentinamente doente na família. E as frustrações de amor? Uma atrás da outra. Parece que ninguém reage como a gente espera. Todos uns desmancha-prazeres.
Os que não têm muita resistência saem atropelando, cortando relações, dramatizando o que nem é tão dramático assim. Depois mergulham em longas depressões e custam a voltar à tona. Já os mais resistentes sabem que nada é tão sério nesta vida, a não ser ela própria, a vida, e tratam de aproveitá-la com mais serenidade e paciência. Contam até três, até dez, até vinte, e basta de autoflagelação: voltam a respirar. "
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Voa, voa passarinho...
"Amar é ter um pássaro pousado no dedo.
Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar."
Rubem Alves
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
As estrelas que não procuramos
Cada dia mais, acho que ao "dar nome" as relações corremos o sério risco de nos perdemos. Às vezes é necessário estarmos distraídos para vivermos momentos inesquecíveis. Somos amantes, namorados, amigos, tico-tico no fubá, futuros esposa e marido, terminados, separados???? Prá mim o que vale é a essência. Temos obrigação de nos encontrar, de nos falar, de sermos felizes e atestarmos isso. E mais uma vez falo do essencial. Sempre acreditei que as estrelas cadentes só aparecem quando não as estamos procurando desesperadamente. Caem assim, sorrateiras - quando estamos distraídos.
"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que já eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos. "
Clarice Lispector
terça-feira, 9 de setembro de 2008
O essencial basta
" Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos".
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.
E pra mim, basta o essencial!"
sábado, 6 de setembro de 2008
Nomes certos prá que?
(manoel de barros)
A medida da paixão
Não soubesse
Prá que lado foi a vida
Por que tanta solidão?
E não é a dor
Que me entristece
É não ter uma saída
Nem medida na paixão...
Foi!O amor se foi perdido
Foi tão distraído
Que nem me avisou
Foi!O amor se foi calado
Tão desesperado
Que me machucou...
É como se a gente
Pressentisse
Tudo que o amor não disse
Diz agora essa aflição
E ficou o cheiro pelo ar
Ficou o medo de ficar
Vazio demais meu coração...
Foi!O amor se foi perdido
Foi tão distraído
Que nem me avisou
Nem me avisou!
Foi!O amor se foi calado
Tão desesperado
Que me maltratou...
(Lenine)
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Errante
"Meu coração da cor dos rubros vinhos
Rasga a mortalha do meu peito brando
E vai fugindo, e tonto vai andando
A perder-se nas brumas dos caminhos.
Meu coração o místico profeta,
O paladino audaz da desventura,
Que sonha ser um santo e um poeta,
Vai procurar o Paço da Ventura…
Meu coração não chega lá decerto…
Não conhece o caminho nem o trilho,
Nem há memória desse sítio incerto…
Eu tecerei uns sonhos irreais…
Como essa mãe que viu partir o filho,
Como esse filho que não voltou mais!
(Florbela Espanca)
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Quando o tempo não foi suficiente
Outro dia ouvi isso de uma pessoa que terminou um relacionamento. Ele estava confuso e ao mesmo tempo convicto da sua decisão. Por isso resolvi escrever sobre este tema que faz com que as pessoas terminem um relacionamento porque se sentiram sufocados e não tomaram a atitude de mudar a tempo.
Não existe relacionamento que sobreviva tanto tempo a uma caixa fechada com duas pessoas dentro, uma televisão e uma cama. Sempre soube que isso não era garantia de felicidade.É necessário fazer uma caminhada sozinho, sair com amigos, conviver com as famílias (a sua e a do outro, juntos e separados) para se lembrar de que existem problemas em todas elas e em todos os relacionamentos e que cada uma tem a sua delícia, suas dificuldades e seus momentos de pura diversão... Ou ainda, ir ao futebol, ficar uma noite sem telefonar, passar o sábado concertando o rádio velho, ou simplesmente dormindo... São tempos que damos a nós mesmos.È necessário sair para tomar um chopp com as amigas, ver e ser vista e conhecer outras pessoas, passar o sábado de manhã fazendo compras, freqüentar a academia, levar o cachorro ao pet, assim como o outro tem necessidade de fazer a mesma coisa. Aí, para quando os dois se encontrarem, existirem novidades! Novas idéias, novos passeios, novas habilidades, novos amigos, novos assuntos!
Mas também, os momentos só dos dois são importantíssimos, somente os dois, sem necessariamente estarem “encaixados um no outro”, mas apenas juntos, convivendo no mesmo espaço, conversando qualquer coisa enquanto cada um faz algo diferente. Isso demonstra que ambos gostam da companhia um do outro, acima do sexo, com e sem silêncio.
É igualmente necessário que um ouça “de verdade” o que o outro tem a dizer, sem achar que é conversa demais. Muitas vezes, por trás de inteligência, sucesso profissional e independência, existem dúvidas, escolhas precisam ser feitas, queremos a opinião do outro para decisões importantes e que – sim! – poderiam ser tomadas sozinhas, mas por ser um relacionamento maduro, entende-se que não há nada melhor do que compartilhar, mesmo que seja apenas para saber como o outro pensa sobre determinado assunto.Relacionamento maduro é isso: uma grande troca, equilibrada com diálogos quem não devem se transformar em discussões. Com isso, gostaria de dizer não só a ele, mas a todos os casais que terminam por esse motivo, que terminar um namoro não é um crime, que ele não precisa se sentir culpado - se há amor, entendo este término decidido por uma das partes, mais como um pedido de tempo sem direito a negação do outro - e que isto precisa ser aceito pelo outro com sabedoria, coração aberto e, por que não dizer, coragem de ambos, porque, ao decidir se afastarem e terminarem, os dois se tornam vulneráveis a si mesmos e ao seu entorno.
Porém, senhores, se foi necessário acabar um relacionamento por causa da tal "falta de tempo" é porque não houve diálogo antes, não houve bom senso, não houve nada do que eu disse acima, ou seja, o relacionamento já começou torto e o término quando os dois se gostam e não conseguiram resolver o problema juntos, é simplesmente um remédio que pode funcionar bem em alguns organismos e não tão bem em outros.
Pode ser que um sinta a falta do outro e mesmo sem esse diálogo que faltou, eles resolvam que ainda vale a pena tentar de novo. Mas isso requer maturidade de ambos para saber dar um passo atrás e reencontrar o passo do outro para caminharem juntos novamente. É possível que esse afastamento nunca acabe e que os dois se percam um do outro e percam a oportunidade que de viver uma vida feliz um ao lado do outro se respeitando. Aí é cada um para um lado mesmo, em velocidades diferentes e perdendo. É possível também que durante esse afastamento, os dois tenham tempo para si e para refletir o que cada um fez de fato para contribuir para que as coisas explodissem e o mais importante de tudo: esquecerem os erros do outro e assumirem para si mesmos os seus erros e suas falhas que contribuíram para chegarem ao ponto em que um ou os dois tenham desistido do relacionamento. Nesse momento - que pode demorar um tempo maior - e somente neste momento, é que os dois irão conseguir perceber se o amor que juravam um ao outro em palavras, gestos, planos e declarações era sólido o suficiente para que os dois percebam que ainda há tempo.
Por fim, quero dizer que é importante que os dois tenham paciência e bom senso para entenderem que o fudamental em uma relação, além de amor - isso para mim é indiscutível porque aqui estamos falando de duas pessoas que se amam antes de tudo!- é a amizade, a cumplicidade e o respeito ao tempo do outro e ao seu próprio tempo - sem se sacrificar, sem sofrer com medo que o outro sofra, sem ser egoísta mas respeitando e expondo os seus próprios limites, tornando o relacionamento mais sólido. E mesmo que seja preciso um rompimento para tomarem consciência de que se se dispuserem a ceder sem cobrar por isso o relacionamento pode acontecer, que sejam maduros o suficiente, como já disse acima, para assumirem, se reencontrarem e retomarem a história de onde pararam. Com uma única e valiosa diferença: a certeza de que se amam e de que acreditam que é possível voltarem a sonhar numa mesma direção com a disposição real de fazerem diferente.
Mas eu não falei tudo isso a ele. Isso ele irá aprender com o tempo. O que eu disse a ele naquele momento foi: se há amor, vontade e consciência, vocês irão perceber que com disposição verdadeira de vocês dois de se darem esse tempinho todos os dias quando estiverem juntos novamente, vocês ainda podem fazer suas apostas no relacionamento de vocês. Mas é preciso que tenham este tempo agora para enxergarem isso com clareza e convicção. Não percam muito tempo. Não desistam de um grande amor pela incompetência dos dois em gerenciarem o tempo de vocês. Lutem, pensem, sejam firmes e logo vocês verão que quando se cresce junto, admitindo os erros e se propondo a corrigí-los vocês só terão a ganhar. Em tudo na vida de vocês. Isso é a vida de vocês. Vivemos para nos juntar a outra pessoa e dividir com ela. Se você já encontrou alguém para dividir as suas conquistas, seus planos, seus sucessos, suas angustias e uma taça de vinho, sinta-se um privilegiado neste mundo onde a maioria das pessoas é tão egoísta e não deixe que o tempo - ou a falta dele - te faça perder este presente.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Dia após dia
Sabemos como é a vida: num dia dá tudo certo e no outro as coisas já não são tão perfeitas assim. Altos e baixos fazem parte da construção do nosso caráter. Afinal, cada momento, cada situação, que enfrentamos em nossas trajetórias é um desafio, uma oportunidade única de aprender, de se tornar uma pessoa melhor. Só depende de nós, das nossas escolhas...
Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena...tudo.
Pequenas coisas são grandes coisas
Stephen Covey
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Nome...eu.Invenção de inventar.
Desculpas pelas palavras duras
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor
Difícil é conter sua torrente!
Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa
As dos outros são olhares
São gestos, são palavras
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."
Fernando Pessoa
"Falar é completamente fácil,
quando se têm palavras em menteq
ue expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes
o que realmente queremos dizer,
o quanto queremos dizer,
antes que a pessoa se vá."
Carlos Drumond de Andrade