sábado, 21 de junho de 2008

Paciência pedia pela ausência concentida

Ele me pede paciência
Eu dou a ele itinerância e urgência
Ele me pede paciência
Eu lhe dou incenso
Pedes-me paciência?
O que te dou é o que intento
Dou-te Absinto, dou o que me corrói
Desassossego
Um cigarro maldito pela Inquisição Ultra-Conformista
Pedes-me paciência
Eu te dou estertor
Os últimos suspiros
Da filosofia poética
Pedes-me paciência
Dou-te meu amor verdadeiro
Pedes-me espera?
Eu te dou anecessidade
De que família é esse amor?
Dos tubarões, das cinderelas.
Pedes-me paciência e te dou: língua
A última lingerie da moda e camisinha irresistente
Pedes-me paciência
Eu te dou um pensamento
Cachaça bem destilada e cerveja gelada nas noites de inverno
Prometo um bonde e te dou um "trem'
Aí sinto vontade de apertar a sua mão.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

é

"Havia algum espaço vazio entre o que ele conhecia e aquilo em que tentava acreditar, mas nada podia ser feito, pois se não tem jeito, deve-se aguentar" (Annie Proulx )