domingo, 18 de março de 2012

The end

Só prá finalizar essa história desse blog. Na verdade ele acabou junto com uma outra fase da minha vida que acabou na mesma época do último post e dela, nada guardo de saudades, boas lembranças ou algo que valha. Agora começo outro novo, um pouco atrasado em relação a minha nova fase que esta sim: fantástica, clara, maravilhosa e acompanhada de bons momentos, boas pessoas e boas lembranças mesmo que do presente.

Pro ficou e do nada que ficou: Cansaço de Drumond

As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
... Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.

Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.

Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.

Do sonho de eterno fica esse gozo acre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.

domingo, 17 de julho de 2011

Paciência

Paciência.Uma prática diária que não consigo praticar. Quero tudo prá ontem, tenho urgência de tudo. Agora vejo que é o momento de ter essa paciência. Justamente paciência prá tudo. Prá viver, prá entender, prá amar,prá querer, prá sentir. Paciência prá perceber e compreender os meus sentimentos. Preciso urgentemente entender onde estou,como estou, em qual momento. é urgente identificar meus sentimentos. Acho que sei o que eu quero. No entanto não posso ter. Há situãções na vida que não dependem só da gente. Esta é uma das situações. É preciso respirar fundo, entender onde foi o meu erro, até onde posso crescer e aprender com isso. Qual é o momento de crescer com o não. Amadurecer com o não. Sofrer até a última gota se for preciso. E essa é a decisão. É isso que farei nesse momento da minha vida. Preciso disso para que consiga deixar a urgência de lado. É preciso desapegar. Deixar de lado aquela vontade e todo aquele sentimento que existe. Essa urgência me consome, me tira do prumo, me deixa de lado e à margem do que acontece a minha volta. É preciso retomar a vida. Sim. É preciso. Não um retomar de diversão, de mundo. Mas sim é preciso me retomar. Prestar atenção no meu tempo. Me respeitar. Não tenho agido assim comigo. Andei abandonando meu coração e deixando que ele fosse tratado de qualquer jeito. Agora é hora de retomar as rédeas da minha situação. Dos meus sentimentos. Já falei isso muitas vezes em situações similares ou não. Mas a diferença é que dessa vez, percebo que a vida é rara. E que há momentos nessa raridade em que a gente deixa de ser o foco de outra vida. O ciclo dela coloca outra pessoa em meu lugar. Aí, nesse momento, é hora de ir devagar prá não me machucar ainda mais, mas é hora de, mesmo com lágrimas no chão e no coração,procurar entender e aceitar. Mesmo sentindo pena porque a situação poderia ser diferente. Mas aí vem a urgência. Se não minha, do outro. Essa urgência de não poder ficar só, de ter que viver relacionamentos em série. Se isso não acontece comigo é pq estou perdendo meu tempo. Não concordo e não aceito isso. Tenho paciência pelo menos prá respeitar meu coração. Não posso colocar inquilinos nele com tanta facilidade. Valorizo a minha vida e nela só entram pessoas muito importantes. Respeito meus sonhos e dele só fazem parte um dia quem me mostra que pode ser realidade. Isso é raro. Não é porque a vida está passando que preciso fazer essa troca como se meu coração fosse uma casa vazia que mofa se ficar sem inquilino que se movimente. Mesmo saindo dele fisicamente, há morador que permanece em alma, em sentimento e em essência. Isso de fato é difícil de entender. As pessoas tem urgência.

Besteira. Tenho aprendido que a vida acontece. De todo jeito. E é isso que vou fazer a partir de hoje e durante os próximos dias. Pensar nela, aprender a ter mais paciência... 'Enqto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora vou na falsa. A vida é tão rara..."

domingo, 29 de maio de 2011

O sol brilha no horizonte...

Prá finalizar uma semana surpreendente, o magnífico Manoel de Barros resume: "...que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica, nem com balanças, nem barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós'

Mesmo que seja efêmero. Ele brilha!

domingo, 1 de maio de 2011

Outra estrada

Por mais que vc dê sinal de alerta, ligue o pisca alerta... ele não é visto. Ou não é percebido. Ou não tem importância. Diante disso, é hora de tomar outra estrada. Virar a curva á direita e seguir à diante uma nova estrada. Tentar ser mais feliz...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Amor?

Hoje assisti ao filme "Amor?". Ele fala basicamente na transformação do amor. Do que eram e no que se transformaram várias histórias de amor. E aí fiquei pensando em qual momento as coisas desandam que a gente nem percebe. Vão aos poucos. minando e se sabotando. Tudo que era divino e maravilhoso, aquela vontade de estar junto por nada e por tudo, os sonhos, os planos... tudo se transforma numa tortura e num pesadelo tão grande sem que a gente perceba. A gente deixa de ser importante. Pelo menos para o outro. A vida segue, claro, mas a cada momento que os sonhos vão ficando pelo caminho, fica um pco da gente. Um pouco daquela crença que a gente tinha na gente. O fracasso, independente de quem é a culpa é doloroso. Era prá ser diferente. Nesse momento, tecer um rosario de quem errou, de quem deixou, de quem fez ou deixou de fazer já não impora mais. Não volta. O que foi passou. Os sonhos, o frescor do começo, da paixão e do amor se perderam no tempo e no espaço. As coisas foram ficando pelo meio do caminho. As palavras faladas e o silêncio. É dolorido todo fim. Principalmente quando ele vem devastador. O que tem que ser será. E é isso. Talvez não era prá ser assim, ou era. Não sei. Está sendo e é isso. Chega um momento em que ficar culpando os atos do outro, o que foi falado, dito e calado não faz mais sentido. Depois da raiva, da mágoa, vem a tristeza de ter que encarar os fatos e ver que o que era já foi. Está distante, cada dia mais. Dói mas vai passar. O coração insiste em lembrar de um passado distante, a cabeça insiste em não esquecer um passado recente e aí se percebe que a vida continua. A vida do outro principalmente. Foi. Passou. Está passando e a gente não faz mais parte. A vida da gente tbém. vai passando. Planos refeitos, propósitos e o outro tbém não faz mais parte. Não poder dividir tbém é dolorido. As melhores coisas era poder dividir os planos, os sonhos, contar dos projetos. Contar prá quem, como... os planos, por menores qe eram sempre encontravam um ouvido, um colo, um telefonema. Tudo acabou. Se perdeu no tempo e a gente não consegue perceber qual foi esse momento. passou distraído. Mas passou. Aquela felicidade passou e nesse momento ela ainda deixa muta saudade. A pergunta ainda não cala: em que momento nos transformamos nisso que agora somos? Não sei. Só vejo ainda, longe o que um dia fomos. Ainda me lembro.

sábado, 9 de abril de 2011

O maior dos meus sonhos

``Você foi...
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci

Você foi...
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples pra mim

Você foi...
O maior dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu

E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo outra vez.

Você foi...
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu

Você foi...
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu

Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...

Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...

Ah!
Você foi!
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi!
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...

Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez..."

E é por essas e outras,que a minha saudade, faz lembrar de tudo outra vez. Entao eh isso. Sinto falta de tudo outra vez. De tudo o que foi bom... Eh mto dificil esse sentimento. Por mais que a razao fale mais alto - e ela precisa falar nesse momento -sinto falta, sinto saudade, sinto uma vazio. Eh tudo muito dificil pelo fato de querer uma coisa com o coracao e achar que o coracao pede outra. Chora por outra. Queria que fosse diferente. Queria acreditar diferente. Sei, assumo que errei. Como errei. Assumos que `saber amar eh saber alguem deixar alguem te amar` e eu nao soube deixar e com isso um monte de coisas vieram e com essas outras vieram e outras e outras ate se chegar nesse momento. Aquele amor virou o que... nao sei. Continua pra mim sendo um amor gigante,mto maior ate que eu mesma, mas por mais que se sinta eh preciso parar como parei. Tentar algo de maneira unilateral chega a ser bobagem. eh a tipica frase `qdo um nao quer...`. Mas eu quero, eu quis, queria e ainda acho que vou querer por mto tempo e justamente eh por essas e por outras... Neste momento saudade, falta, vontade de falar, de ter, de sentimento ... e um certo arrependimento de ter feito mta coisa errada que levou a outras coisas. Mas a razao fala mais alto e sofro, como nunca essa ausencia e essa falta que nao vai ser mudada pq eu querer sozinha eh mto pco. Saudade e tristeza.Por tudo o que acontece comigo hoje. Sabado a noite e a vontade de saber e de estar perto apertam meu peito nesse momento.

segunda-feira, 21 de março de 2011

trocando em miudos...

é isso.não adianta continuar tentando. tenho a leve impressão de que já vou tarde...


'Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu

Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças

Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter

Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado

Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu

Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.