domingo, 3 de agosto de 2008

Quem?

Não! Nada de nada...Não! Eu não lamento nada... Nem o bem que me fizeramNem o mal - isso tudo me é igual! Não, nada de nada... Não! Eu não lamento nada... Está pago, varrido, esquecidoNão me importa o passado!Com minhas lembranças Acendi o fogo Minhas mágoas, meus prazeresNão preciso mais deles! Varridos os amores E todos os seus tremoresVarridos para sempre Recomeço do zero. Não! Nada de nada... Não! Não lamento nada...! Nem o bem que me fizeramNem o mal, isso tudo me é bem igual! Não! Nada de nada... Não! Não lamento nada... Pois, minha vida, pois, minhas alegrias Hoje, começam com você!


A resposta para a vida e para a morte é simples. Está na palma da minha mão. Observem.Jogou o pó para cima. Ele permaneceu suspenso como uma nuvem turva por um segundo antes que a brisa o levasse embora.- Pensem no que acabaram de ver. O pó retém sua forma por um breve momento quando o jogamos no ar, assim como o corpo retém sua forma durante sua breve vida. Quando o vento o faz desaparecer, para onde vai o pó? Ele volta para sua fonte, a terra. No futuro, esse mesmo pó permitirá o crescimento da grama e será engolido por uma gazela que irá comer a grama. O animal morre e volta ao pó. Agora imaginem que o pó venha até vocês e pergunta: "Quem sou eu?". O que vocês dirão a ele? O pó está vivo numa planta, mas está morto sobre os nossos pés, numa estrada. Move-se dentro de um animal, mas fica inerte quando está enterrado nas profundezas da terra. O pó contém a vida e a morte ao mesmo tempo. Então se vocês responderem a pergunta "Quem sou eu?" com uma meia resposta, estarão comentendo um erro.


Porque choras?
- Por que hoje vi várias pessoas mortas no rio Ganges, e ao lado de seus corpos as pessoas se banhavam. Pareciam celebrar a morte ao invés da vida...Porque nascemos nesse mundo cheio de dor e sofrimento? Não entendo porque estamos destinados a nascer sofrer a vida inteira e depois simplesmente morrermos. Por quê?
- Lucas, parece que você se esqueceu...
- Me esqueci de quê?
- Onde há dor, tristeza e sofrimento, há também alegria e felicidade. E o contrário também é verdade. Tudo na vida é transitório, inclusive a própria vida.Uma flor que nasce, e murcha, jamais torna a florescer. Assim como a estrela com maior brilho, um dia se apaga.Ao longo da vida, os homens aprendem a amar as pessoas, e também a odiar outras. Elas experimentam a felicidade, a tristeza, o amor, o ódio, elas riem e choram também. Tudo é transitório. A morte não é o fim de tudo e sim apenas mais uma transformação.

Forte. Sensato. Encontrei não me lembro onde e infelizmente não sei de quem é a autoria!

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