quinta-feira, 14 de abril de 2011
Amor?
Hoje assisti ao filme "Amor?". Ele fala basicamente na transformação do amor. Do que eram e no que se transformaram várias histórias de amor. E aí fiquei pensando em qual momento as coisas desandam que a gente nem percebe. Vão aos poucos. minando e se sabotando. Tudo que era divino e maravilhoso, aquela vontade de estar junto por nada e por tudo, os sonhos, os planos... tudo se transforma numa tortura e num pesadelo tão grande sem que a gente perceba. A gente deixa de ser importante. Pelo menos para o outro. A vida segue, claro, mas a cada momento que os sonhos vão ficando pelo caminho, fica um pco da gente. Um pouco daquela crença que a gente tinha na gente. O fracasso, independente de quem é a culpa é doloroso. Era prá ser diferente. Nesse momento, tecer um rosario de quem errou, de quem deixou, de quem fez ou deixou de fazer já não impora mais. Não volta. O que foi passou. Os sonhos, o frescor do começo, da paixão e do amor se perderam no tempo e no espaço. As coisas foram ficando pelo meio do caminho. As palavras faladas e o silêncio. É dolorido todo fim. Principalmente quando ele vem devastador. O que tem que ser será. E é isso. Talvez não era prá ser assim, ou era. Não sei. Está sendo e é isso. Chega um momento em que ficar culpando os atos do outro, o que foi falado, dito e calado não faz mais sentido. Depois da raiva, da mágoa, vem a tristeza de ter que encarar os fatos e ver que o que era já foi. Está distante, cada dia mais. Dói mas vai passar. O coração insiste em lembrar de um passado distante, a cabeça insiste em não esquecer um passado recente e aí se percebe que a vida continua. A vida do outro principalmente. Foi. Passou. Está passando e a gente não faz mais parte. A vida da gente tbém. vai passando. Planos refeitos, propósitos e o outro tbém não faz mais parte. Não poder dividir tbém é dolorido. As melhores coisas era poder dividir os planos, os sonhos, contar dos projetos. Contar prá quem, como... os planos, por menores qe eram sempre encontravam um ouvido, um colo, um telefonema. Tudo acabou. Se perdeu no tempo e a gente não consegue perceber qual foi esse momento. passou distraído. Mas passou. Aquela felicidade passou e nesse momento ela ainda deixa muta saudade. A pergunta ainda não cala: em que momento nos transformamos nisso que agora somos? Não sei. Só vejo ainda, longe o que um dia fomos. Ainda me lembro.
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